Após as mobilizações de 30/6: Ampliar a luta contra as reformas

As paralisações e manifestações que tomaram conta do país em 30 de junho foram mais uma demonstração da indignação popular contra as reformas articuladas pelo governo moribundo de Michel Temer.

Mesmo diante do recuo de algumas centrais sindicais, como a Força Sindical e a UGT, o movimento foi forte e deu seu recado. Assim como ocorreu em 15 de março, Dia de Luta contra as Reformas, e na primeira greve geral (em 28 de abril), a adesão em 30 de junho foi expressiva nas universidades estaduais paulistas e no Centro Paula Souza (que mantém as escolas técnicas/ETECs e faculdades de tecnologia/FATECs). 

Agora, é preciso que as centrais sindicais apontem a continuidade das mobilizações como única forma de evitar a destruição da aposentadoria e dos direitos trabalhistas. Atolado até o pescoço com denúncias de corrupção, Temer insiste em acelerar a tramitação das reformas exigidas pelos grandes empresários que o conduziram ao Palácio do Planalto no golpe de 2016 e o mantêm no poder.