Na tarde de 23/08, a nova diretoria da Adunesp S. Sindical tomou posse para o biênio 2017/2019. Os novos membros fazem parte da chapa “Resistência e Luta”, única a concorrer no pleito, realizado entre os dias 8 e 10 de agosto.
Conforme a carta programa, o projeto político dos eleitos é “consolidar uma atuação comprometida com a universidade pública, gratuita, laica, de qualidade socialmente referenciada”. A nova diretoria é composta por: João da Costa Chaves Júnior (presidente), Fábio Kazuo Ocada (vice-presidente), Antônio Luís de Andrade (secretário-geral), Fernando Ramalho Martins (vice-secretário), Angélica Lovatto (tesoureira-geral) e Milton Vieira do Prado Júnior (vice-tesoureiro).
A posse ocorreu na sede do Sinteps (Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza), com a presença de representantes de entidades irmãs, como a Adusp (Associação dos Docentes da USP), Sintunesp (Sindicato dos Trabalhadores da Unesp), Adunicamp (Associação dos Docentes da Unicamp) e do próprio Sinteps. Além disso, também estiveram presentes representante do ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), o deputado Carlos Giannazi (PSOL) e o Prof. Dr. Sérgio Roberto Nobre (vice-reitor da Unesp,) junto com dois assessores em nome da reitoria da Universidade.
Todos os convidados formaram uma mesa e realizaram uma pequena fala, declarando apoio à nova diretoria e comentando sobre a conjuntura atual do país e das universidades públicas paulistas.
Em seu discurso de posse, o presidente João Chaves lembrou que o Congresso nacional, em sintonia com o governo Temer, tem aprovado leis que retiram direitos trabalhistas duramente conquistados, acenando com um futuro absolutamente nefasto para todos os trabalhadores.
“Trata-se de um projeto que aponta para o sucateamento dos serviços públicos e para o desenvolvimento do subdesenvolvimento, buscando aniquilar, de uma vez por todas, aquelas instituições que dão sustentabilidade para a soberania nacional, entre elas, as universidades públicas”, disse Chaves.
Destacando que a Unesp, como universidade pública, também sofre com as medidas do governo, Chaves também afirma que a nova diretoria “está absolutamente consciente das tarefas que se apresentam nesse momento crítico para todas as universidades públicas brasileiras, e para o país, e continuará a caminhada de todas as gestões deste sindicato, defendendo intransigentemente que a Unesp esteja sempre à altura do que dela espera e merece o povo paulista e brasileiro”.
Confira a íntegra da carta programa da nova diretoria da Adunesp
