Pressão da comunidade surte efeito e presidente do Cruesp agenda reunião. Todos e todas ao ato na Unicamp, 18/10, 11h, em defesa das nossas pautas e integração à mobilização pela educação 

Pressão da comunidade surte efeito e presidente do Cruesp agenda reunião. Todos e todas ao ato na Unicamp, 18/10, 11h, em defesa das nossas pautas e integração à mobilização pela educação 

Após seguidas cobranças via ofícios e dois atos públicos realizados na Unicamp, finalmente o presidente do Conselho de Reitores – Cruesp, o reitor Tom Zé, agendou reunião com o Fórum das Seis. Vai ser em 18/10, às 16h, na reitoria da Unicamp, dia e local em que já está agendado novo ato de servidores/as docentes, técnico-administrativos/as e estudantes, às 11h. 

Além de integrarmos o Dia Nacional em Defesa da Educação, que contará com manifestações em todo o país, faremos um ato também em defesa das nossas pautas. Queremos discutir inflação, salários, valorização dos níveis iniciais das carreiras; queremos o início dos trabalhos do GT Salarial, acordado entre Fórum das Seis e Cruesp para debater a reposição de perdas salariais históricas e propostas de valorização dos níveis iniciais; queremos discutir as reivindicações da permanência estudantil.

Ato em Campinas: Reposição de perdas, permanência estudantil e defesa da educação 

Com o agendamento da reunião pelo presidente do Cruesp, cresce ainda mais a importância de realizarmos um ato forte e representativo na Unicamp, no dia 18/10, às 11h. Converse com os/as representantes de sua entidade representativa e informe-se sobre as caravanas para Campinas. É hora de pressionar o Cruesp.

O ato terá, também, o caráter de apoio e participação da comunidade das universidades estaduais paulistas e do Centro Paula Souza na jornada nacional de mobilizações em defesa da educação, como você confere a seguir.

Todo apoio e participação nos atos nacionais em defesa da educação pública 

No âmbito nacional, movimentos populares, entidades sindicais e estudantis organizam, também para 18/10, um dia nacional de luta contra os cortes de verbas e em defesa da educação pública. O chamado surgiu após o anúncio do governo Bolsonaro, um dia após o primeiro turno das eleições, de corte de R$ 2,4 bilhões do Ministério da Educação, ameaçando universidades e institutos federais de terem que fechar as portas nos próximos meses por falta de recursos; pressionado pela reação generalizada, o MEC recuou da medida dois dias depois, mas sem dar detalhes sobre quando o desbloqueio ocorreria. No dia 13/10, no entanto, novo corte foi anunciado, desta vez de R$ 1,2 bilhão do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico-FNDCT, órgão voltado ao financiamento de institutos públicos de pesquisa.

No caso das eleições para governador, que têm Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Hadadd (PT) disputando o voto dos paulistas no pleito marcado para 30/10, as preocupações relacionam-se diretamente com o futuro das universidades e dos serviços públicos como um todo. Tarcísio tem o apoio do presidente Bolsonaro e comunga de sua política para os serviços públicos, que nos últimos quatro anos teve seguidos cortes de verbas nas universidades, institutos federais e órgãos de fomento à pesquisa, bem como intervenções em processos de consultas eleitorais, com a indicação de candidatos/as a reitor/a rejeitados/as pelas comunidades. Não é difícil prever o que se avizinha no horizonte das universidades estaduais paulistas.

Há atos agendados nas capitais e outras cidades em todo o país. NO DIA 18/10, TODOS E TODAS ÀS RUAS EM DEFESA DA EDUCAÇÃO! FORA, BOLSONARO E TARCÍSIO!